A osteoartrite canina é uma doença articular muito comum, sendo considerada uma das principais causas de dor e inflamação crônicas dos cães. Ela é considerada uma enfermidade muito comum, principalmente em animais adultos ou idosos, podendo comprometer a qualidade de vida dos animais devido à intensa dor associada a ela.
Porém, apesar de ser uma doença freqüente, nem sempre a osteoartrite é diagnosticada corretamente. Em muitos casos, os proprietários atribuem a mudança de comportamento do animal (prostração e perda da agilidade) como sendo ocasionada apenas pela idade do animal. “A osteoartrite pode ter diferentes causas. Sua principal característica é a degeneração progressiva das articulações ou de uma articulação específica. Esse processo é causado pela inflamação crônica das articulações, o que causa muita dor e desconforto aos animais. Os sintomas são variáveis, mas normalmente, relacionados à dificuldade de locomoção e claudicação”, explica Leonardo Brandão, gerente técnico da área de pequenos animais da Merial Saúde Animal, empresa líder em produtos para saúde animal.
Para identificar se o cão está enfrentando problemas de osteoartrite, o dono deve estar atento ao comportamento do animal, tentando identificar a ocorrência de dor e dificuldade de locomoção. Ainda que mais freqüentemente essa doença ocorra em animais mais velhos, cada vez mais afeta animais de outras idades, tamanhos ou raças. “Os especialistas concordam que cães com excesso de peso e de maior porte são vítimas freqüentes da osteoartrite em idades mais precoces”, ressalta Brandão.
Um fator relevante é a mudança de comportamento dos animais que desenvolvem a doença. Normalmente, eles apresentam relutância em andar, subir escadas, pular ou brincar, têm dificuldade em levantar-se, choram de dor quando tocados e mancam. Temperaturas baixas, mudanças súbitas de temperatura ou exercício pesado podem tornar a dor pior e os sintomas ainda mais perceptíveis.
Doença sem cura - Uma vez desenvolvida, a osteoartrite canina não tem cura. O tratamento tem por objetivo aliviar a dor e a inflamação das articulações dos animais acometidos. Os mais modernos tratamentos desenvolvidos baseiam-se no uso de antiinflamatórios não-hormonais com ação preferencial sobre a enzima cicloxigenase 2 (COX-2), responsável pelo quadro inflamatório e doloroso da doença, permitindo o controle prolongado da dor com o mínimo de efeitos colaterais.
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