Dicas para doar e adotar animais de estimação
Orientações para doação
Quem ama animais sofre muito quando precisa doar os seus.
Se você se vir obrigado a doar seu animal por pressão de vizinhos ou síndicos, consulte primeiro um advogado. Atualmente, existem várias medidas judiciais (e não judiciais) que resolvem esse problema a seu favor, mesmo contrariando convenções de condomínio.
Mas se você tiver que doar algum animal, considere as dicas que os protetores independentes recomendam:
- O ideal é você doar o animal para alguém que conheça muito bem.
- Se isso não for possível, nunca doe o animal antes de conhecer a casa do adotante. Peça endereço, telefone, xerox do RG ou CPF e um comprovante de residência do adotante. Faça-o assinar um termo de responsabilidade; se precisar do termo, escreva-me que eu enviarei uma cópia, onde conste que você, ou um representante seu, fará visitas ao animal sem aviso prévio. Se o adotante se recusar a assumir esses compromissos, não doe.
- Se seu cão foi criado em ambiente familiar, não doe para empresas, fábricas, estacionamentos ou oficinas mecânicas, pois ele sofrerá muito mais. Também não doe para canis, a menos que seu animal esteja acostumado a conviver com outros.
- Desconfie muito de quem já tem muitos animais e quer cães de raça. Se possível, doe o animal já castrado, principalmente se for fêmea, lembrando que os machos também são usados para reprodução e descartados posteriormente. Alguns “criadores” confinam os pobres em canis pequenos e sujos, tirando cria indiscriminadamente para descartá-los aos 6/7 anos, quando não poderão mais procriar. São os famigerados criadores de fundo de quintal que têm a ilusão de ganhar dinheiro fácil com criação. Nem sempre essas pessoas possuem um canil confortável; a maioria inicia a criação com a adoção de uma fêmea ou casal. Não preciso dizer que eles não têm qualquer cuidado com a saúde dos bichos. Você gostaria que seu animal passasse o resto da vida preso em um canil, procriando sem parar? Duas boas dicas para evitar esse tipo de adotante: dizer sempre que o animal já foi castrado e nunca dizer que tem pedigree; omita também a raça, diga apenas o porte ou, no máximo, que é um mestiço da raça. Mesmo sendo uma mentira, isso afasta de pronto esses “comerciantes”.
- Cuidado também ao doar para sítios. O animal pode fugir e os caseiros nem sempre cuidam adequadamente dele.
- Faça e ajude campanhas de castração. Seja consciente, contribua para o controle de natalidade animal, evitando nascimentos descontrolados, abandonos e mortes.
- Ajude também a conscientizar quem nunca teve um animal, que um filhote é bonitinho e dá muita alegria, mas ele também dá trabalho, despesa e cresce. Isso vai evitar que tantos animais sejam abandonados, porque o dono não pensou nesses três itens quando levou o “bichinho de pelúcia vivo” para casa.
Esta página é de responsabilidade de Denise Grecco Valente.
Advogada, pesquisadora e editora de conteúdos e protetora virtual de animais.
Tem dois cachorros, um maltês de 9 anos chamado Sushi, cujo primeiro dono foi para a Europa, e Abigail, uma mestiça de cocker que foi salva de morrer no centro de zoonose de Diadema.
www.direitoanimal.org - Fone: (011) 8155-0289 - denisegv@ig.com.br e direitoanimal@yahoo.com.br
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